Bem hajas Alberto João, sempre nos vais divertindo e animando, fazendo-nos esquecer a crise.
Alberto João Jardim, desafiou no domingo, o primeiro-ministro e o líder do seu partido, Passos Coelho, a deslocarem-se à região para aprenderem o que é democracia e "um estado social".
Jardim discursava na Festa da Uva e do Agricultor, no Porto da Cruz, freguesia nortenha do concelho de Machico, onde considerou que, numa altura "em que Lisboa fala muito de estado social", a região foi pioneira na criação de um sistema de saúde pública, depois da democracia, sendo ainda responsável pela "renovação de noventa por cento do parque escolar".
Exemplos suficientes para o governante afirmar: " a democracia e o estado social é aqui na Madeira e eu quero dizer ao engenheiro Sócrates e ao doutor Passos Coelho que, se querem saber o que é um estado social, venham à Madeira e aprendam", declarou.
Perante as pessoas que se juntaram para ouvir o discurso, depois de um cortejo alegórico onde fez questão de se integrar, Jardim insistiu que o arquipélago está sob um "estatuto constitucional" que não deseja, afirmando-se "pela mudança de uma situação colonial", sugerindo um referendo para resolver o impasse.
Não se riam que ele disse mesmo isto.
“A democracia é aqui na Madeira e eu quero dizer ao engenheiro Sócrates e ao doutor Passos Coelho que, se querem saber o que é a democracia, venham à Madeira e aprendam"
Jardim discursava na Festa da Uva e mandou estas bacoradas às 20h03m,não é preciso passear tantos anos como ele passeou pela Universidade de Coimbra (Doze anos para tirar uma licenciatura de cinco e acabar com dez valores), para saber que na festa da Uva e aquela hora já estava bêbado como um cacho.
Este discurso, foi no final de um cortejo alegórico onde fez questão de se integrar, e aí nesse cortejo Sócrates e Passos Coelho também se podiam misturar, porque palhaçadas, é uma coisa que eles fazem muito bem.
A Democracia que Jardim quer que eles vejam na Madeira, deve ser igual a que se passou na sessão evocativa do dia da região, onde apenas interveio ele e um convidado. Os partidos não usaram a palavra, por isso, em protesto, CDU e Bloco de Esquerda não compareceram. José Manuel Coelho do PND ainda insistiu no uso da palavra, mas sem êxito. Jardim negou-lhe o direito e ainda disse que considerava que se tratava de um comportamento «indigno da sua condição de deputado». Olha pá, vai bardamerda mais a tua democracia
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